Eu não te quero apenas como um corpo
Cujo calor venha ao meu corpo dar prazer.
Eu não te quero, linda e sensual,
Como um troféu de caça a expor aos companheiros,
Nem como um objeto de uso descartável.
Eu não te quero, como gueixa ou escrava,
Para preencher minha carência amorosa
E compensar a minha incompetência como amante.
É a tua orgulhosa, arrogante liberdade,
O ar independente e provocante,
A tua sincera e incondicional ternura,
A argila áspera e sem medo de que és feita
Que eu desejo, ao meu lado, afrontando
O mundo hipócrita e frustrante em que vivemos.
É este gato brincalhão, cruel e rebelado,
Porém, sensual, preciso e esperto,
Que vive dentro da tua alma, que fascina
O meu espírito, apesar da cruel certeza
De que jamais terei esta ventura,
Como jamais escaparei do abismo
Em que lancei-me, ofuscado pelo que és.
Cujo calor venha ao meu corpo dar prazer.
Eu não te quero, linda e sensual,
Como um troféu de caça a expor aos companheiros,
Nem como um objeto de uso descartável.
Eu não te quero, como gueixa ou escrava,
Para preencher minha carência amorosa
E compensar a minha incompetência como amante.
É a tua orgulhosa, arrogante liberdade,
O ar independente e provocante,
A tua sincera e incondicional ternura,
A argila áspera e sem medo de que és feita
Que eu desejo, ao meu lado, afrontando
O mundo hipócrita e frustrante em que vivemos.
É este gato brincalhão, cruel e rebelado,
Porém, sensual, preciso e esperto,
Que vive dentro da tua alma, que fascina
O meu espírito, apesar da cruel certeza
De que jamais terei esta ventura,
Como jamais escaparei do abismo
Em que lancei-me, ofuscado pelo que és.